segunda-feira, dezembro 27, 2004

Seguradoras... ai ai

2 anos e 3 meses depois da compra, o meu carrito deixou-me pendurado pela primeira vez.
Ía na A1, na subida de Torres Novas para Fátima quando, de repente, se acende a luz de problema no motor e o carro entrou numa espécia de "safe mode", uma paneleirice de uma limitação electrónica que, quando detecta algum problema a nível de motor, evita que o carro passe das 2200 rotações.
Lá arranjei uma berma que dava para encostar, fiz o procedimento indicado no manual do carro para verificar se o problema continuava e vi que não tinha outra hipótese senão chamar o reboque. O carro andava, mas estava a mais de 100 Kms do concessionário, bem como a mais de 100Kms do meu destino e não valia a pena arriscar-me a lixar ainda mais o carro.
Depois veio a parte chata. O dia de Natal não é propriamente um bom dia para ter um problema destes, pois quase ninguém trabalha. Felizmente, tive sorte com o homem do reboque e com o carro de aluguer que me levou ao destino. A assistência em viagem é que foi o gerador de entropia.
Ligo para a assistência em viagem da Allianz, atende-me uma gaja que diz para esperar que já me ligavam de volta. Passados 20 minutos nada. Ligo novamente, atende-me outra pessoa que em vez de me dizer para esperar, tratou logo de tudo e tive a sensação que o primeiro telefonema nem deve ter ficado registado.
Aproveitei para tentar tratar do veículo de substituição. Descobri que só atendem os telefonemas aos dias úteis. Ou seja, um gajo não pode ter uma avaria ao fim-de-semana, muito bem! Vou começar a sondar outras seguradoras.
Quase de imediato apareceu um reboque, maior rapidez era difícil.
O senhor do reboque chegou, viu que era daquelas coisas que não dá para mexer, pois é tudo electrónico e ligou para a assistência em viagem a dizer que tinha que ser rebocado, e que nós precisavamos de transporte.
Meia hora depois, nada... O homem volta a ligar para lá, a perguntar como era, dando a desculpa que a Brigada de Trânsito o tinha mandado avançar para ver se as coisas andavam. A sensação com que ficámos, é que o primeiro telefonema tinha sido novamente em vão. Será que foi a mesma pessoa do meu primeiro telefonema?
Pormenor curioso, com a ultra-mega-giga-zbr-totil operação Natal da Brigada de Trânsito e nem um único apareceu no espaço de 1 hora que ali estivemos com o carro parado.
Depois veio a parte do carro para nos transportar. Melhor era difícil. Um Mercedes E 270, com tudo o q é extra, com um condutor que não devia andar muito longe da minha idade. Às 17h, lá chegamos para o almoço de Natal em casa dos sogros.
Hoje, às 8:30, hora a que o voice-mail da seguradora me tinha dito que abriam os serviços, lá liguei eu para a seguradora para tratar do veículo de substituição. Venho então a saber que isso só funciona em casos de acidentes, avarias não. Às 9h, liguei para o meu mediador, que me confirmou esta parte. Ando eu a pagar €1300/ano para isto?
Felizmente, ainda tinhamos lá por casa dos sogros o carro que era da minha gaja, senão estavamos apeados.

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